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Conventos da Luz

Conventos da Luz

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Descrição

Duração - 2

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Dificuldade - Baixa

Lisboa é pontuada por edifícios que outrora foram casas de comunidades religiosas, cada uma com os seus fins – a oração, o acolhimento, a educação –, e que hoje cumprem propósitos bem diferentes. Venha conhecer os lugares e a memória desses edifícios.

Hospital de Nossa Senhora dos Prazeres (Colégio Militar) Hospital de Nossa Senhora dos Prazeres (Colégio Militar)

O Hospital da Luz foi mandado construir para apoiar os peregrinos do santuário no século XVI, tendo sido inaugurado em 1618, com uma capela da invocação de Nossa Senhora dos Prazeres. Atualmente, no sítio do antigo hospital, está o Colégio Militar, instalado no início do século XIX.

Convento de Nossa Senhora da Luz Convento de Nossa Senhora da Luz

A construção da Igreja e do Convento de Nossa Senhora da Luz decorreu entre 1575 e 1596, e foi iniciada pela infanta D. Maria, filha do rei D. Manuel I e da sua terceira mulher, a rainha D. Leonor da Áustria.

O projeto é de Jerónimo de Ruão, no local onde existia uma ermida, edificada onde segundo a lenda se encontrava uma fonte com propriedades medicinais.

A igreja foi destruída no terramoto de 1755, tendo resistido o transepto e a capela-mor. Dentro da igreja destaca-se o túmulo da infanta D. Maria e o retábulo em talha dourada, exemplo importante do maneirismo português, com pinturas de Francisco Venegas e Diogo Teixeira.

Convento de Santa Teresa de Jesus Convento de Santa Teresa de Jesus

O convento de Santa Teresa de Jesus, de religiosas carmelitas descalças, foi fundado em 1642, pela princesa Micaela Margarida, filha natural do imperador Matias da Alemanha, com consentimento de D. João IV, em terrenos doados para o efeito por João Gomes da Mata, correio-mor do reino. Em 1650, a Infanta D. Maria, filha de D. João IV, ingressou no convento, aos seis anos de idade. Com a morte da princesa Micaela, madre do convento, em 1663, a infanta D. Maria tornou-se a grande impulsionadora das obras no complexo conventual e na igreja, realizadas entre 1663 e 1667. O terramoto de 1755 provocou danos consideráveis no edifício, obrigando à reconstrução da parte conventual. Após a extinção do convento no século XIX, com a morte da última religiosa, o edifício sofreu sucessivas alterações para o adequarem às novas funções, sendo atualmente um lar para a terceira idade.

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