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Conventos Hospitais

Conventos Hospitais

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Descrição

Duração - 2

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Dificuldade - Baixa

Venha deslumbrar-se com as memórias passadas dos Conventos e Mosteiros de Lisboa.

No passado, constituíam uma verdadeira rede que a partir do ideal cristão, respondiam a múltiplos fins: oração, acolhimento, educação e ajuda aos mais desfavorecidos. Cumprindo hoje novos propósitos, estas antigas casas religiosas continuam a ser uma referência ao melhor de nós.

Convento de Santa Marta Convento de Santa Marta

Antigo Convento das Religiosas Franciscanas Clarissas da Segunda Ordem (Urbanistas), da invocação de Sta. Marta, cuja 1ª pedra foi lançada em 1612. Construído entre os séculos XVII e XVIII, sofreu graves danos com o terramoto de 1755. Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o convento foi objeto de obras de adaptação, no sentido de o colocar ao serviço da saúde. Depois de Hospício dos Clérigos Pobres, foi anexo do Hospital de S. José, passando a integrar o grupo de Hospitais Civis de Lisboa, em 1903. Designado como Hospital de Sta. Marta, foi-lhe oficialmente atribuída, em 1910, a função de Escola Médico Cirúrgica de Lisboa, tendo recebido a designação de Hospital Escolar da Faculdade de Medicina de Lisboa, poucos anos depois. Deste conjunto arquitetónico, predominantemente barroco com alguns vestígios maneiristas, somente a igreja conventual está classificada como Imóvel de Interesse Público.

Embora esteja hoje desafetada e transformada em depósito hospitalar, apresenta nave única coberta por abóbada de berço, capela-mor coberta por abóbada de aresta e muros laterais da nave abertos por arcos de volta inteira, assentes sobre pilastras toscanas, que dão acesso às antigas capelas.

Convento de Santo António dos Capuchos Convento de Santo António dos Capuchos

Convento, da invocação de Santo António dos Capuchos, fundado em 1570 e reedificado após o terramoto de 1755, em cujas dependências se instalou o hospital com a mesma denominação. A igreja, de planta retangular, surge rasgada, no seu alçado principal, por um arco abatido, que dá acesso a uma galilé, defendida por grade setecentista de ferro forjado e coberta por abóboda abatida, revestida por azulejaria azul e branca historiada, do 2º quartel de setecentos. O interior, atualmente Arquivo do Hospital, de nave única com capelas laterais intercomunicantes, é coberto por abóbada de berço decorada com pintura ornamental monocroma oitocentista e revestido por lambris de azulejo azul e branco, de meados de setecentos. O claustro e a escadaria nobre surgem revestidos por lambris de azulejos do tipo albarradas e golfinhos com barras de volutas, da 1ª metade do séc. XVIII.

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