Descrição
Duração - 2 horas
Dificuldade - Média
A igreja ergue-se sobre o local onde nasceu Santo António, antes de ter partido pelo mundo como pregador, acabando por morrer em Pádua. O templo actual foi construído em 1757, em estilos barroco e neoclássico, no local onde existia uma capela desde o século XV. Oferece como elementos dignos de nota a imagem do santo patrono, poupada pelo terramoto, a cripta com o seu lugar de nascimento, as telas de Pedro Alexandrino e o Museu Antoniano. Foi visitada pelo Papa São João Paulo II em 1982.
Sagrada em 1147, após a reconquista da cidade aos mouros, com a invocação de Santa Maria Maior, a igreja-mãe do Patriarcado de Lisboa apresenta características estilísticas românicas e góticas, complementadas com intervenções feitas ao longo dos séculos, nomeadamente barrocas e neoclássicas, tendo ainda sofrido profundas obras de reintegração na primeira metade do século XX. Merecem destaque: a fachada de traça românica com duas torres, pórtico e rosácea; a capela gótica de Bartolomeu de Joanes; o irregular claustro gótico, com vestígios arqueológicos de várias épocas; o deambulatório com as suas capelas radiais; o presépio de Machado de Castro; e ainda outros espaços como a sacristia, o camarim do Patriarca e o tesouro, rico nomeadamente em peças de ourivesaria e paramentaria. Na pia baptismal foi baptizado Santo António de Lisboa, ou de Pádua, em 1195.
Erguida em 1789 sobre o lugar onde teria existido uma capela mandada construir pelo pai de Santo António como agradecimento por um milagre do seu próprio filho, ao ter sido inocentado de uma acusação de homicídio quando chegava ao lugar de aplicação da pena capital que aqui se encontrava. Desta medieval função realizada nesta praça lhe advém a invocação de São João Degolado. De nave única oitavada, nela se destacam dois retábulos rococó e uma imagem de Nossa Senhora, do século XVIII, da autoria de Machado de Castro.
O Mosteiro de São Vicente foi mandado construir por D. Afonso Henriques em 1147, sendo entregue à Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e tomando o nome “de fora” por se encontrar no exterior da antiga Cerca Velha.
O atual edifício, em estilo maneirista, foi mandado construir, em 1582, por D. Filipe I de Portugal. Na igreja, destaque para o altar-mor barroco encimado por baldaquino e para os retábulos das capelas laterais, e ainda para o órgão ibérico do século XVIII. Nos claustros, salienta-se a sacristia e os painéis de azulejos setecentistas figurando as fábulas de La Fontaine.
Nos claustros encontramos o Panteão dos Patriarcas de Lisboa e o Panteão da Dinastia de Bragança. Desde 1994 o mosteiro ganhou nova vida cultural e nele, atualmente, está sediado o Museu do Patriarcado de Lisboa. Em novembro de 1998, instalou-se no Mosteiro de São Vicente de Fora a Cúria Patriarcal.
outras designações
Real Mosteiro de São Vicente de Fora; Mosteiro de São Vicente de Fora de Lisboa; Real Convento de São Vicente
utilização inicial
Convento da Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho
utilização atual
Cúria Patriarcal e Museu de São Vicente de Fora
A Capela do Vale de Santo António, também conhecida por Ermida de Santo António do Vale e Nossa Senhora da Assunção, foi construída na 2ª metade do século XVIII, no local onde, segundo a tradição, descansou Santo António quando se dirigia ao Tejo, vindo do Convento de São Vicente, para embarcar para o Norte de África. É um pequeno e modesto templo, encravado entre o casario, cujo interior ostenta grande riqueza azulejar. Traduz um exemplo dos mais interessantes da arquitectura das igrejas pequenas posteriores ao Terramoto, valendo pelo seu interior, decorado com altos lambris de azulejos de contornos recortados formando uma série de painéis historiados, a branco e azul com moldura polícroma, datados do terceiro quartel do século XVIII. Os painéis da direita, do lado da Epístola, narram milagres de Santo António, enquanto os da esquerda, do lado do Evangelho, retratam cena da vida de Nossa Senhora.
(Fonte)